Caros alunos Adelaide Maciel,
Dicas para adaptação ao horário de verão
Saiba como lidar com a alteração sem perder a disposição
Dicas para adaptação ao horário de verão
Saiba como lidar com a alteração sem perder a disposição
No domingo, dia 20 de outubro, à meia noite, moradores de 10 estados brasileiros (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) adiantaram os relógios em 1 hora para o início do horário de verão. Instituída no Brasil, pela primeira vez, em 1931, pelo então presidente Getúlio Vargas, a alteração tem o objetivo de reduzir a demanda máxima de carga do sistema elétrico durante o horário de pico (18h às 22h), aumentar a confiabilidade, aliviar o carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia, e proporcionar menor gastos de energia para as classes comerciais e residenciais.
A origem do horário de verão é atribuída a Benjamin Franklin que, em 1784, percebeu que durante alguns meses do ano o sol nascia antes das pessoas despertarem. Por esse motivo, o embaixador acreditou que, se os relógios fossem adiantados em uma hora, seria possível aproveitar melhor a luz do dia, ao entardecer, e economizar na utilização de velas. Atualmente, cerca de 80 países adotam essa prática.
Segundo o engenheiro e professor da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte, Ricardo Moraes de Aquino, como as usinas termoelétricas estavam despachadas ao máximo por razões energéticas durante o verão, a economia de energia proporcionada pelo horário contribuiu para a recuperação dos reservatórios do sistema. “A redução do consumo de energia foi incorporada aos ganhos de armazenamento no período e, valorizada por um custo médio de geração térmica, representa uma despesa evitada de cerca de 200 milhões de reais”, completa.
Apesar dos ganhos apresentados pelo horário de verão, há quem desaprove a alteração horária por questões de adaptação do corpo e da mente à nova rotina. Segundo o educador físico e professor da Faculdade Pitágoras de Linhares, Marcel Cajueiro Duarte, cada pessoa responde de uma maneira à adoção do novo horário, podendo variar de 10 a 15 dias a adaptação de cada organismo. “Para que não tenha grande impacto na rotina, é indicado realizar mudanças em hábitos noturnos, principalmente daqueles que realizam atividades físicas nesse período”, afirma. “Em geral, recomenda-se não fazer séries muito pesadas de musculação antes do horário de dormir, uma vez que poderá afetar a qualidade do sono, levando a alterações de humor, sonolência, cansaço e irritabilidade para o dia seguinte.”
http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/20271-dicas-para-adaptacao-ao-horario-de-verao
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