Blog Educacional como ferramenta de aprendizagem

O uso do Blog Educacional como ferramenta de aprendizagem dando suporte para educação, promovendo a interação com o mundo do conhecimento, incentivando a troca de idéias, a partir desse instrumento abrem-se novas portas para aquisição de conhecimentos. Outros aspectos culturais e informativos, pois vem trazendo uma nova proposta pedagógica e diferentes estratégias facilitando a interação do aluno com as novas tecnologias. Portanto, cabe a nós educadores estar sempre atualizados, capacitados, utilizando o blog adequadamente, explorando o potencial dos alunos, participando junto com eles, para que haja uma recíproca entre escola e comunidade, estimulando estes para troca de experiências, pois esse novo recurso tecnologico é para dar ênfase, aos projetos desenvolvidos para que possamos ter uma escola comunidade mais participativa.
O blog é uma reconstrução de idéias, que pode se dar de várias formas, no qual todos os envolvidos possam participar através de postagens , expressando suas ideias em prol de uma melhor educação.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM





Pode não parecer, pode ser que algumas pessoas digam o contrário, mas todas as crianças, gostam, querem e têm possibilidades para aprender. E quando não estão aprendendo, com certeza algo não está indo bem.
E é nessa hora que os professores e outros profissionais envolvidos no processo de aprendizagem dessa criança precisam buscar os fatores que podem estar causando dificuldades no processo.


Aprender é um processo durante o qual o indivíduo é estimulado pelo ambiente, fazendo interfirir fatores físicos, psicológicos e afetivos. Desse modo, é preciso que se ofereça à criança um ambiente favorável á aprendizagem, desenvolvendo um trabalho que eleve a auto-estima, fortaleça a confiança, o respeito mútuo, que valorize o aluno. É fundamental também que se ofereça um ambiente desafiador, onde o nível de tensões e cobranças seja aceitável.

 

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM



Se paramos para pensar nas muitas crianças que conhecemos, lembraremos que muitas delas demoram para aprender a falar, outras têm dificuldade ou nem conseguem mesmo adquirir outras habilidades de comunicação, algumas têm grande dificuldade nas percepção auditivas ou na visual, entre outras dificuldades que podem encontrar e grande parte dessas crianças chega a sofrer, tão difícil se torna para elas aprender a ler, soletrar, escrever ou calcular.
O que precisamos entender é que algumas crianças têm dificuldade com a linguagem, mas não são deficientes auditivas, outras não percebem visualmente, mas não são deficientes visuais e ainda existem as que não conseguem aprender através de métodos comuns de ensino, mas não são deficientes mentais. Estas crianças formam um grupo heterogêneo, têm dificuldade para aprender por diversos motivos, mas têm uma coisa em comum: discrepâncias, ou seja, diferenças intra-individuais, entre capacidade e desempenho. Elas não se encaixam muito bem nas categorias tradicionais de crianças com deficiência .


A heterogeneidade deste grupo torna extremamente difícil a definição de um conceito de dificuldade de aprendizagem, mas de uma maneira geral, define-se ou identifica-se, segundo (KIRK e GALLAGHER, 2000) a partir de dois pontos de referência:


1. etiologia (causa) – é usada pela área médica que costuma a relacionar tais distúrbios a anormalidades no cérebro. Assim, utilizam termos como lesão cerebral, lesão cerebral mínima, disfunção cerebral mínima, distúrbios do sistema nervoso central, entre outros, para descrever distúrbios no desenvolvimento.
2. comportamento – esta terminologia rotula os distúrbios de acordo com seus aspectos comportamentais ou psicológicos e utiliza termos como deficiência da percepção, distúrbios conceituais, incapacidade em leitura, incapacidade em linguagem, incapacidade em matemática, etc.
Se a dificuldade para aprender está relacionada com deficiência mental, auditiva ou visual, por um distúrbio emocional, ou ainda falta de oportunidade, estão excluídos da denominação distúrbio de aprendizagem. Isso não quer dizer que as pessoas com deficiência não possam também ter distúrbios da aprendizagem. Podem até ter, mas não estão incluídos nesta nomenclatura.

 
CARACTERÍSTICA DAS CRIANÇAS COM DIFICULDADES  DE APRENDIZAGEM:
Problemas Visuais Perceptuais:

Dificuldade de distinção de vários formatos e tamanhos;
• Dificuldade de colorir, escrever e recortar;
• Falta de estabilidade no uso das mãos; trocando a direita e a esquerda muitas vezes para realizar uma tarefa;
• Letras e palavras ao cont
rário.

Problemas de Memória e Atenção:

Dificuldade de concentração.
• Não ouve bem;
• Esquece fácil;
• Não é capaz de seguir instruções com vários passos.

Deficiência de Linguagem:

Demora no desenvolvimento da linguagem;
• Tem dificuldades de formar sentenças e encontrar palavras certas.

Problemas de Leitura:

Problema com os sons das palavras;
• Dificuldade de entender palavras e conceitos;
• Troca letras por ordem incorreta ou letras erradas.

A aprendizagem depende basicamente da motivação. Muitas vezes o que se chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente "dificuldade de ensino". É sabido que cada indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu canal perceptivo preferencial. Quando o que lhe é ensinado não o motiva suficientemente, ou lhe chega de forma diferente de seu canal preferencial (de acordo com o canal preferencial de quem lhe ensina), então a compreensão ou o aprendizado não se completa.
É necessário a identificação do problema, esforço, compreensão, colaboração e flexibilização de todas as partes envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores.


Não se pode diagnosticar que uma criança tem dificuldade de aprendizagem só porque ele não atingiu os objetivos do professor é preciso que se faça uma investigação muita cuidadosa procurando saber quais são realmente as causas e fatores que contribuem para esse problema de aprendizagem, para depois fazermos uma intervenção diagnóstica do aluno.
Podemos definir que a aprendizagem é o processo que evolui com a estimulação do ambiente sobre o indivíduo que sofre interferência dos fatores físicos,psicológicos e afetivo. Assim, propiciar um ambiente favorável á aprendizagem em que sejam trabalhadas a auto-estima, a confiança, o respeito mútuo, a valorização do aluno, sem contudo esquecermos da importância de um ambiente desafiador, mas que mantenha um nível aceitável de tensões e cobranças, são algumas das situações que devem ser pensadas e avaliadas pelos educadores na condução do seu trabalho.

Referência:
KIRK, Samuel A. e GALLAGHER, James J. Educação da Criança Excepcional. SãoPaulo: Martins Fontes, 2000.



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